Temos pela frente uma nova luta: O Zika. De quase desconhecido a manchete diária em menos de um ano, o vírus Zika, transmitido por mosquitos, está chamando nossa atenção como nenhum outro desde a malária. E com razão, pois cada vez mais você tem certeza de que seus efeitos vão além de sintomas semelhantes aos da gripe. Ele está deformando os recém-nascidos para o resto da vida e, em alguns casos, para a morte, devido à microcefalia.
No Brasil, onde o vírus é proliferamente disseminado pelo mosquito Aedes aegypti, 150 casos de bebês nascidos com microcefalia foram correlacionados a mães que tiveram Zika na concepção ou durante a gravidez. Avançando para o último trimestre de 2015, o número de novos casos ultrapassou 3.500.
Este excelente podcast(NPR, 20 de janeiro de 2016, “The Zika Virus Moves North”) discute o que se sabe e o que não se sabe sobre a doença com epidemiologistas de duas universidades importantes.
Até o momento, o vírus é transmitido principalmente no hemisfério sul.
Nossa esperança nos Estados Unidos é que o vírus não “salte” para as populações de Aedes aegypti daqui, que agora são encontradas ao norte de Massachusetts, descendo a costa leste até a Flórida, Texas, Arizona e Califórnia.
O que devemos fazer?