A química verde surgiu junto com as iniciativas de prevenção da poluição, pois as empresas e as entidades reguladoras recém-criadas, como a EPA, buscavam entender melhor e minimizar o impacto dos processos químicos sobre o meio ambiente e a saúde humana. A química verde amplia os esforços regulatórios, incentivando os químicos e engenheiros a projetar produtos químicos e processos que minimizem a toxicidade e o desperdício.
Para a Clarke, utilizar os princípios da química verde não se trata apenas de conformidade; trata-se de alterar fundamentalmente a forma como abordamos a formulação e a engenharia química para proteger a saúde humana e o meio ambiente. Tratamos isso como um apelo à inovação e ao progresso – para criar soluções de controle de mosquitos que sejam economicamente viáveis, ambientalmente sustentáveis e socialmente responsáveis.
A química verde redefine a forma como concebemos produtos e processos químicos, priorizando a sustentabilidade e a segurança. Os 12 Princípios da Química Verde servem para orientar os desenvolvedores de forma a minimizar o desperdício, a toxicidade e o consumo de energia. Desde a prevenção da geração de resíduos até o projeto de produtos químicos que se degradam inofensivamente após o uso, esses princípios encapsulam uma estrutura abrangente para o projeto e a engenharia de produtos químicos sustentáveis.
Na próxima parte, vamos nos aprofundar nos oito dos doze princípios da química verde relevantes para o desenvolvimento de produtos de controle de mosquitos.
Prevenção de resíduos: A química verde defende a criação de produtos químicos que evitem a geração de resíduos, minimizando a necessidade de tratamento ou limpeza.
No controle de mosquitos, esse princípio ressalta a importância de projetar formulações com uma pegada ambiental mínima.
Escolha produtos químicos mais seguros e projete produtos mais seguros: A química verde também deve equilibrar a manutenção da eficácia e a minimização da toxicidade no design de produtos químicos. Os projetistas de produtos químicos devem entender tanto de toxicologia quanto de ciência ambiental, além de química, e ser capazes de trabalhar com todos os três a partir do nível molecular.
Use solventes mais seguros: A escolha de solventes mais seguros contribui para reduzir o impacto ambiental e os riscos à saúde humana. No controle de mosquitos, esse princípio orienta a seleção de métodos de aplicação e transportadores que minimizam o uso de solventes e os possíveis riscos.
No controle de mosquitos, isso envolve a formulação de produtos que usam ingredientes, solventes e outros que visam seletivamente os mosquitos, ao mesmo tempo em que apresentam riscos mínimos para os seres humanos, os animais e o meio ambiente.
Aumentar a eficiência energética: Aumentar a eficiência energética significa reduzir o consumo de energia associado aos processos químicos e, assim, reduzir os impactos ambientais exigidos pela energia necessária.
Use matérias-primas renováveis: A utilização de matérias-primas renováveis – em vez de fontes de energia não renováveis, como combustíveis fósseis, carvão, petróleo e outros – em processos químicos ajuda a reduzir a dependência de recursos finitos.
Escolha produtos químicos e projete produtos que se degradem após o uso: A escolha de produtos químicos e o projeto de produtos para degradação em substâncias inócuas após o uso ajudam a minimizar a persistência e o acúmulo no meio ambiente.
No controle de mosquitos, esses princípios incentivam o uso de ingredientes ativos de origem natural que aproveitam os processos biológicos ou ambientais sustentáveis para aumentar a eficácia e reduzir o impacto ambiental.
Analise em tempo real para evitar a poluição: O monitoramento e o controle em tempo real durante a fabricação de produtos químicos ajudam a identificar e mitigar possíveis riscos ambientais. Isso inclui monitoramento em tempo real durante o processo e controle durante a produção para minimizar ou eliminar a formação de subprodutos.
Minimizar o potencial de acidentes: A escolha de produtos químicos e o projeto de produtos para minimizar o potencial de acidentes químicos durante explosões, incêndios e liberações no meio ambiente e seu uso real ajudam a garantir a segurança do trabalhador e a proteção ambiental.
100% dos novos produtos que a Clarke traz para o mercado de controle de mosquitos de saúde pública são projetados de acordo com os princípios da Química Verde relacionados ao desenvolvimento de produtos. Esse é um trabalho que começamos há quase duas décadas, quando iniciamos o desenvolvimento de nosso primeiro produto NextGen, os larvicidas Natular.
Atualmente, esse portfólio inclui: